Minha sacola

    Favoritar

    MORFOLÓGICAS

    Ref:
    1068100

    Por: R$ 120,00ou X de

    Comprar

    Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.

    Editora
    ISBN
    Páginas
    Peso
    Idioma
    Acabamento

    Sinopse

    As civilizações indígenas da América do Sul são desconhecidas de grande parte dos atuais habitantes deste continente por várias razões. Os processos coloniais, em diferentes ondas, promoveram (e promovem) epidemias, escravidão, migrações forçadas e esbulho dos territórios ancestrais. Certamente a hecatombe promovida pela invasão europeia tem relação com o desconhecimento sobre a extensão espacial e histórica das civilizações americanas, mas, em se tratando das terras baixas, acresce-se a isso morfologias sociais que, aos olhos de populações habituadas com reis, sacerdotes, presidentes e ministros, pareciam (e parecem) atomizadas. A absoluta originalidade das formas de organização política e de produção de territórios que esses povos desenvolveram ao longo de milênios, em suas próprias diferenças com relação às formas latinas, tornaram obscurecidas, subterrâneas, as relações que viabilizaram, por exemplo, que línguas indígenas fossem faladas em um território tão amplo a ponto de se tornarem línguas de uso geral dos colonizadores (língua geral amazônica/nheengatu e língua geral paulista). A ausência de imperadores ou reis se traduziu, para os servos da metrópole, em sinônimo de desorganização e atraso cultural. Essa miopia sociológica permite encontrar apenas “tribos” mesmo onde há padrões socioculturais explícitos de largo alcance geográfico e histórico. É como quem observasse as linhas em uma folha sem sequer conceber que a folha é parte de uma árvore que, por sua vez, compõe uma floresta. Morfológicas: etnologia de padrões socioterritoriais entre os Kaingang (Jê) e os Mbya (Tupi-Guarani) coloca o problema nos seguintes termos: considerando as fartas evidências arqueológicas, históricas e etnográficas relativas aos padrões morfológicos e territoriais Jê e Tupi-Guarani e os significativos contrastes entre si, como se constituem as relações (no tempo e no espaço) entre as diversas aldeias e povos de uma mesma família linguística? E, como povos, cujos territórios são limítrofes há milênios, permanecem produzindo padrões de organização sociopolítica e territoriais tão distintos? Na busca por essas respostas, foram mobilizados modelos de inspiração botânica.
    Mostrar mais

    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9786525047423
    SubtítuloUM ESTUDO ETNOLÓGICO DE PADRÕES SOCIOTERRITORIAIS ENTRE OS KAINGANG (JÊ) E OS MBYA (TUPI-GUARANI)
    Pré vendaNão
    Peso487g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões27 x 21 x 2
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas337
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2023
    Código Interno1068100
    Código de barras9786525047423
    AcabamentoBROCHURA
    AutorGÓES, PAULO ROBERTO HOMEM DE
    EditoraAPPRIS
    Sob encomendaNão
    Mostrar mais

    Este livro é vendido

    SOB ENCOMENDA

    Prazo estimado para disponibilidade em estoque: dias úteis

    (Sujeito aos estoques de nossos fornecedores)

    +

    Prazo do frete selecionado.

    (Veja o prazo total na sacola de compras)

    Comprar