Um dos maiores fenômenos editoriais da Argentina, com mais de 300 mil livros vendidos somente em seu país, a chargista e cartunista Maitena chega ao Brasil com o primeiro livro da série 'Mulheres alteradas'. Há oito anos ela começou a desenhar para a principal revista feminina do mercado portenho, Para Ti, e há quatro é chargista do La Nacíon, um dos mais importantes jornais diários da Argentina. Os temas femininos universais - corpo, moda, homens, amores, família, filhos, trabalho, o passar do tempo, a falta de tempo... - tratados com talento de humorista fizeram com que Maitena conquistasse projeção internacional. Hoje, suas charges e tiras são traduzidas em mais de 15 países, publicadas em importantes revistas e jornais como o espanhol El País; o italiano La Stampa; El Mercúrio, do Chile; El Nacional, da Venezuela; o francês Le Figaro, entre outros. Compiladas em livros, suas histórias já foram lançadas na Espanha, França, Portugal, Alemanha e Uruguai. A edição espanhola do Mulheres alteradas 5 alcançou rapidamente a marca dos 100 mil exemplares vendidos. Tanto sucesso levou a uma comparação inevitável com Quino, seu compatriota, que, nos anos 70, surpreendeu o mundo com a politizada Mafalda e incluiu a Argentina no roteiro mundial dos quadrinhos. E Quino não faz por menos no prefácio de 'Mulheres alteradas 1', ao explicar por que essa portenha de 40 anos, mãe de três filhos, de três maridos diferentes, magra, loira e bonita, conquistou uma legião de leitores (e leitoras, principalmente): "Espontânea e direta, Maitena não pretende ser um "espelho que reflita a realidade". Ao contrário: ela agarra a realidade, com espelho e tudo, e a atira em nossa cabeça", diz ele.