“Em sua monografia, intitulada “Advocacia 4.0: Humanismo x Liberdade”, Jussara Maria de Oliveira dos Santos, a vencedora na categoria “não profissional”, buscou promover uma análise dialética acerca das interações entre a advocacia brasileira e as inovações tecnológicas, que, hoje, em decorrência da dinamicidade e das constantes mudanças na sociedade pós-moderna, são uma realidade. O objeto da pesquisa concentra-se na figura do advogado e em seu modo de lidar com as novas tecnologias no exercício de seu mister. Com a premissa de que o advogado deve buscar sempre o “equilíbrio entre o fator puramente técnico e o fator humano”, a autora aponta para a necessidade de a modernização do direito e da advocacia caminharem na mesma direção da responsabilidade ética e social do advogado, bem como do respeito pela humanidade. Neste trabalho, a autora buscou analisar criticamente os principais elementos envolvidos no embate entre humanismo e liberdade na chamada era da Advocacia 4.0, observando que a tecnologia deve ser pensada, interpretada e aplicada a serviço do homem e da sociedade como um todo. Conclui asseverando que o avanço tecnológico pode se tornar importante alavanca para o progresso humano e, de forma específica, para a humanização do advogado, reforçando seu papel de agente de pacificação social.
A emergente necessidade de integração da advocacia com a realidade das tecnologias disruptivas foi o tema da monografia “Novas tecnologias e o papel da advocacia: Advocacia Exponencial”, de lavra da autora Adriana Carolina Leão Carpi, a vencedora na categoria “profissional”, que se propôs a compreender os desafios e as oportunidades inerentes a este “novo período demarcado pelo avanço tecnológico e de grande incerteza para a profissão jurídica”. Apresentando uma análise crítica e inspiradora aos integrantes do universo do Direito, o trabalho discorre sobre a atenção que devem prestar aqueles que exercem a advocacia sobre os resultados das intensas transformações tecnol