O AGENTE DE DEUS

Até onde alguém está disposto a ir em nome de sua fé, e em que medida suas convicções podem ser consideradas normais? A história de Fred se desenrola a partir desses questionamentos, narrando a trajetória de um jovem que se entrega totalmente à sua crença, desencadeando uma série de atrocidades e assumindo o papel de um justiceiro sagrado, O Agente de Deus. Guiado por coincidências em suas interpretações textuais, ele acredita ter sido escolhido como um emissário divino na terra, tornando-se um executor de sua visão distorcida da realidade para justificar seus atos, que gradualmente se transformam em uma constante em sua vida. Nessa narrativa, Fred apresenta uma intrigante similaridade com os exageros observados em indivíduos extremistas na defesa de suas crenças e convicções religiosas. Sua história revela os perigos e as consequências devastadoras que podem surgir, quando a crença é distorcida ao ponto de justificar a violência. Entretanto, à medida que as coincidências desaparecem a situação se torna insustentável, Fred é compelido a seguir o caminho oposto, enfrentando a responsabilidade por seus atos e pagando pelos erros cometidos ao atravessar a perigosa linha que separa a devoção fervorosa da realidade.