Minha sacola

    O BOM STÁLIN

    Favoritar
    Ref:
    1039940

    Por: R$ 93,00

    Preço a vista: R$ 93,00

    Comprar

    Calcule o frete:

    Para envios internacionais, simule o frete no carrinho de compras.

    Calcule o valor do frete e prazo de entrega para a sua região

    Editora
    ISBN
    Páginas
    Idioma
    Peso
    Acabamento

    Sinopse

    Em "O bom Stálin"(2004), Víktor Eroféiev narra sua “infância soviética feliz” sendo filho de um funcionário do alto escalão. Além de colaborador de Stálin e Mólotov, seu pai foi conselheiro cultural na embaixada russa em Paris e lá circulou entre festas e artistas, como Pablo Picasso, Simone Signoret e Yves Montand, que fascinavam o jovem narrador. Conforme vai crescendo, o narrador se vê dividido entre Paris e Moscou, entre o amor que sente pelo pai e a aversão que tem por um colaborador ferrenho de um regime que abomina ao mesmo tempo que desfruta dos privilégios de sua posição. De traços sartrianos e dostoievskianos, o protagonista se desvenda aos leitores sem poupá-los dos próprios paradoxos. Seguindo os meandros da memória, a história fornece um panorama da União Soviética e da formação do movimento da dissidência dos anos 1960 e 1970 e do cultuado almanaque "Metrópol" (1979), que reuniu grandes nomes da literatura russa contemporânea. O almanaque, idealizado por Eroféiev, acabou enterrando a carreira de seu pai, trazendo à tona o tema do parricídio, que paira psicanaliticamente em toda a envolvente narrativa. Autor de "Encontrar o homem no homem: Dostoiévski e o existencialismo", Víktor Eroféiev parece concordar que com a ideia de seu conterrâneo de que a realidade tem “em si um caráter fantástico, quase inverossímil” e, assim, discute o legado de Stálin e do stalinismo em seu país, em sua família, em si próprio e em cada um de nós.

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9786586862249
    Tradutor para link
    Pré vendaNão
    Biografia do autorVíktor Eroféiev (1947) nasceu em Moscou, mas passou parte da infância na França acompanhando a carreira diplomática do pai, que foi conselheiro do setor cultural da embaixada russa em Paris. O jovem enveredou pela literatura e formou-se na Faculdade de Filologia da Universidade Estatal de Moscou Lomonóssov (MGU). Como crítico literário, começou a ganhar notoriedade com a publicação, em 1973, de um ensaio sobre Marquês de Sade na revista "Literatúrnye vopróssy" (Questões de literatura). Seu doutorado, sobre Fiódor Dostoiévski e o existencialismo francês, foi concluído em 1975, no Instituto da Literatura Mundial, e depois transformado em livro ("Encontrar o homem: Dostoiévski e o existencialismo", ed. Kalinka). Em 1978, Eroféiev idealizou e editou, ao lado de Vassíli Aksiónov e Evguéni Popóv, o almanaque "Metrópol". Devido ao seu envolvimento, Eroféiev foi expulso da União dos Escritores Soviéticos e não pôde mais aparecer na imprensa oficial, e ao seu pai, a essa altura muito influente, a revista custou a carreira. A relação complexa com o poder soviético e o pai foi descrita no livro "O bom Stálin", publicado pela primeira vez em 2004 e traduzido para mais de sessenta línguas. Sua carreira de escritor é fecunda, tem quase duas dezenas de títulos publicados, como "A beleza russa" (Rússkaia krassávitsa, 1990), "O apocalipse russo" (Rússkii apokalípssis, 2008), "A enciclopédia da alma russa" (Entsiklopiédia rússkoi duchi, 1999) e "Labirinto das perguntas malditas" (V labirintie prokliátykh vopróssov, 1990), e muitos deles viraram best-sellers e foram traduzidos para diversas línguas. Não raro provocadores, seus textos causaram polêmica na Rússia e criaram opositores, mas também grandes admiradores, como o escritor Vladímir Sorókin e o compositor Alfred Schnittke. Víktor tem ainda longo percurso na televisão e na rádio. De 1998 a 2011, apresentou o programa literário “Apócrifo”, veiculado na TV Kultura russa. Era frequentemente convidado da rádio Svoboda e do canal Dojd e foi colaborador do programa “Opinião singular” (Osóboie mniénie), da rádio Ekho Moskvy (veículos fechados recentemente, durante a Guerra da Ucrânia). Em 1992, recebeu o Prêmio Nabókov. Em 2006, na França, foi condecorado com a Ordem das Artes e das Letras e, em 2013, tornou-se Cavaleiro da Legião de Honra. Além das atividades literárias, Víktor Vladímirovitch Eroféiev é uma figura pública de relevo em seu país e mantém ao longo dos anos uma postura independente diante de questões artísticas, políticas e sociais.
    Peso494g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões21 x 14 x 2
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas384
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2023
    Código Interno1039940
    Código de barras9786586862249
    AcabamentoBROCHURA
    AutorEROFÉIEV, VÍKTOR
    EditoraKALINKA
    Sob encomendaNão
    TradutorMOUNTIAN, MOISSEI

    Este livro é vendido

    SOB ENCOMENDA

    Prazo estimado para disponibilidade em estoque: dias úteis

    (Sujeito aos estoques de nossos fornecedores)

    +

    Prazo do frete selecionado.

    (Veja o prazo total na sacola de compras)

    Comprar