O ELO PERDIDO NO ESPIRITUALISMO MODERNO

A partir de março de 1848, ocorreram, no pequeno vilarejo de Hydesville, EUA, importantes fenômenos que atravessariam oceanos, tomariam continentes, se alastrariam pela Europa e, anos mais tarde, culminariam na Codificação do Espiritismo pelo francês Allan Kardec: pancadas e ruídos davam início às famosas comunicações de Espíritos na casa da família Fox. Após os célebres eventos, Leah, a primogênita da família, escreveu, nos últimos anos de vida, O elo perdido no espiritualismo moderno, em que comenta a série de fenômenos mediúnicos observados ao longo das gerações de sua família e, em especial, os manifestados por ela e suas irmãs Kate e Margareth. Embora não tenha conhecido o trabalho organizado por Kardec, a autora sentiu-se compelida a relatar os abundantes fatos de ordem transcendental de que foi protagonista e testemunha, demonstrando, pela comprovação da imortalidade da alma e da possibilidade de comunicação entre os dois mundos, que o elo dos puros afetos jamais se perde, mantendo a sublime corrente de amor por toda a eternidade.