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Sinopse
traz ao leitor uma etnografia da arquitetura yanomami do Marauiá. Descreve e analisa a concepção de um habitar, seus meios de construção, a tipologia das suas moradas físicas e espirituais. Uma concepção de “arquitetura” impregnada da cultura e cosmologia do grupo, mostrando uma intensa vida comunitária impregnada de espiritualidade e tradições.
Faz-nos ver uma outra visão do que sejam as noções de espaço, de materialidade e de habitação dos povos Yanomami da região, ainda que sob a capa de uma rubrica diretamente associada aos pressupostos civilizatórios ocidentais. Vemos os acampamentos temporários, as casas-aldeia nas clareiras domésticas, as casas-montanha habitadas pelos espíritos e também as casas de espíritos construídas no peito dos pajés durante as iniciações xamânicas. E mostra como esse povo resiste ao eterno embate em torno dos seus direitos à terra. Por seu intermédio, acompanhamos os movimentos de agregação e de desagregação dos grupos e das moradas; os regimes de transformação das casas e dos corpos; os sentidos míticos e xamânicos em torno das categorias do perecível e do imperecível, adentrando em um modo de existência radicalmente oposto ao da exploração da terra causada pela civilização industrial que, cada vez mais, nos destina ao colapso.
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9786555052404 |
|---|---|
| Pré venda | Não |
| Biografia do autor | É professor, arquiteto e antropólogo. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais, sob orientação de Renata Marquez. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Associação Escola da Cidade e mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo. Coordenador e professor no Estúdio Vertical da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Escola da Cidade, e professor também na Fábrica-Escola de Humanidades, ensino médio da mesma associação (AEC) em São Paulo. Coordenou também um grupo de alunos do escritório modelo BASE, da Escola da Cidade, em torno do projeto da Biblioteca Guarani na aldeia Kalipety (Terra Indígena Tenondé Porã, São Paulo), em parceria com Jerá Guarani. Recentemente, ofereceu também as disciplinas eletivas Arquitetura no Antropoceno: impasses e possibilidades (com o coletivo Ruinorama, UFMG, UFRJ e PUC-RJ), Por umas arquiteturas indígenas e Arquitetura, literatura e o território: um encontro entre a Escola da Cidade e a Festa Literária de Paraty que resultou no espetáculo de abertura Mutação de Apoteose com o Teatro Oficina, sob direção de Camila Mota. Desde 2016, aprende e colabora com o povo Yanomami do rio Marauiá (Amazonas, Brasil). A partir da Instrução para a construção de escolas indígenas diferenciadas nas comunidades yanomami do rio Marauiá, realizou a construção da Escola Omawë, na aldeia Pukima Cachoeira, e da Escola Suhirina, na aldeia Raita, em parceria com Daniel Jabra e com apoio da Fondation 3% Tiers-Monde. Integra o coletivo Ruinorama, um grupo de prática-pesquisa com integrantes de diferentes regiões e universidades do Brasil, interessado na intersecção entre as questões relacionadas ao Antropoceno, aos estudos multiespécies e às cosmologias afro-indígenas, desde uma perspectiva crítica da arquitetura e do urbanismo. Na Trienal de Arquitectura de Lisboa 2022 - Terra, o coletivo Ruinorama apresentou, em instalação sonora e publicada, o trabalho Chronicles from Extraction to Demolition. A convite da cineasta Renee Nader, realizou o projeto e construção do Espaço Mentuwajê, na aldeia Pedra Branca (Terra Indígena Krahô, Tocantins), um espaço de formação audiovisual aos jovens do grupo Mentuwajê Guardiões da Cultura, que realizaram um vídeo-documentário sobre a obra. Colaborando com Rosenbaum, participou dos projetos Toca das Possibilidades e da Casa da Carnaúba, em Várzea Queimada no Piauí, e da Farm Moema, em São Paulo, dentre outros trabalhos. Com Gui Paoliello Arquiteto colaborou em projetos como Casa Morro Cavado, Casa Acaiacá, Casa na Mantiqueira e Casa Granja Viana. Colaborou também com os escritórios Una Arquitetos e H+F Arquitetos. Foi premiado em segundo lugar no concurso Mextrópoli da Cidade do México com o projeto Pavilhão de Ar, agraciado com o Prêmio IABSP 2018 na categoria Arquitetura Efêmera - Projeto. |
| Peso | 325g |
| Autor para link | BENUCCI THIAGO |
| Livro disponível - pronta entrega | Sim |
| Dimensões | 22.5 x 13.5 x 1.76 |
| Idioma | Português |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número de páginas | 288 |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2025 |
| Código Interno | 1132117 |
| Código de barras | 9786555052404 |
| Acabamento | BROCHURA |
| Autor | BENUCCI, THIAGO |
| Editora | PERSPECTIVA |
| Sob encomenda | Não |
