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AcabamentoSinopse
Considerado o principal romance latino-americano depois de 2666, de Roberto Bolaño, O romance luminoso é um romance sobre o desejo de escrever um romance. Um romance sobre manias, transtornos do sono, vício em computadores, hipocondria, o amor e a morte. Um romance sobre as experiências luminosas e sobre tudo aquilo que não se pode narrar.
No ano 2000, Mario Levrero recebeu uma bolsa da Fundação Guggenheim para terminar de escrever O romance luminoso. O livro tinha sido iniciado em 1984, na mesma época em que o autor, endividado, se mudou de Montevidéu para Buenos Aires à procura de trabalho. Com a bolsa, em vez de se dedicar ao romance, no entanto, Levrero se lançou à escrita febril de um diário da escrita do romance, diário este que se tornaria, ele mesmo, o seu magistral O romance luminoso. O livro narra em detalhes as confusões cotidianas de um homem de sessenta anos. Estão aqui todos os tiques de um narrador obsessivo tomado por fobias e superstições. Para o autor uruguaio, a possível transcendência só poderia surgir da repetição de manias que atribui à vida real sua condição de permanente adiamento. Assim, a procrastinação e a busca deste livro “luminoso” são a própria matéria de que são feitas as horas, e a aventura literária se insinua através de idas e vindas da espera simbolizada pelos relatórios irônicos do andamento do projeto ao “Sr. Guggenheim”, por visitas amorosas, madrugadas insones em frente ao computador, a busca pelo significado dos sonhos, passeios pelas ruas de Montevidéu e advertências, prefácios, prólogos e epílogos.
“Um dia enfim abri O romance luminoso e fui com ele até a derrota final, incapaz de deixar de lado esse tão fascinante herói da escrita.” — Enrique Vila-Matas
“Enquanto seus contemporâneos continuavam publicando versões rotineiras do grande romance latino-americano, Levrero construía uma literatura nova; uma obra que via com ceticismo os caminhos do boom e que se opunha a toda pressão normalizadora. Ele não queria fundar ou confirmar ou refutar mitologias: queria escrever, somente, solitariamente.” — Alejandro Zambra
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9788535930788 |
|---|---|
| Tradutor para link | XERXENESKY ANTÔNIO |
| Pré venda | Não |
| Biografia do autor | MARIO LEVRERO era o outro nome usado por Jorge Varlotta, nascido em Montevidéu em 1940 e falecido na mesma cidade, em 2004. Também conhecido por Alvar Tot, Lavalleja Sofanor Rigby, Tía Encarnación e outros nomes ainda a serem descobertos, publicou La ciudad, Paris e El lugar, que compõem sua “trilogia involuntária”, além de La máquina de pensar en Gladys, El discurso vacío, Diario de um canalla e Deixa comigo, entre outros. |
| Peso | 779g |
| Autor para link | LEVRERO MARIO |
| Livro disponível - pronta entrega | Sim |
| Dimensões | 21 x 14 x 3.7 |
| Idioma | Português |
| Amostra de conteúdo | Metabooks | https://api.metabooks.com/api/v1/asset/mmo/file/7068118cb94442419df92292ef9631ec?access_token=13a46dfd-5120-4c7b-ab97-24d073db9777 |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número de páginas | 648 |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2018 |
| Código Interno | 837101 |
| Código de barras | 9788535930788 |
| Acabamento | BROCHURA |
| Autor | LEVRERO, MARIO |
| Editora | COMPANHIA DAS LETRAS |
| Sob encomenda | Não |
| Tradutor | XERXENESKY, ANTÔNIO |