Os horizontes de cada um” deve sua existência, exclusivamente, a mais uma ousadia do autor em se aventurar no mundo das letras. Porém, ele o faz com a mesma ressalva de sempre: são ideias e pensamentos elaborados por quem traz o desejo irrefreável de expor, aos fiéis leitores e amigos, os sentimentos que transitam em seu interior. Com certeza, será indagado novamente: “O livro é de crônicas, contos ou poesia?” Qualquer que seja sua resposta, sempre será insatisfatória. Na realidade, essas modalidades se intercalam, fazendo nascer a literatura. A prosa e a poesia não são categorias incomunicáveis ou compartimentos estanques. Em suma, este seu livro não faz outra coisa senão questionar valores que devem ser preservados no mundo de hoje. Os amigos leitores hão de tolerá-lo generosamente, vendo que seus contos e crônicas são a base da sua verdade e a esperança das suas mentiras. As histórias atraentes, no seu entender, não devem conter, exclusivamente, a realidade, nem tampouco estruturar-se apenas na ficção. É preciso mesclar esses ingredientes com moderação, para que o homem absorva a receita correta de um mundo melhor. Traz seu sentimento de que as letras o colocam no lugar onde sempre sonhou estar: no início e no fim de tudo, abarcando todos os gêneros, de uma forma respeitosamente caótica.