OS PARADOXOS DO PLANEJAMENTO DA AMAZÔNIA - 2024

O título O Planejamento na Amazônia. Da autorreferencia a os acoplamentos organizacionais intersistêmicos apresenta de maneira conceitual, analítica e descritiva, por meio da evolução dos planos territoriais, o processo de planejamento estratégico territorial e administrativo que tem sido seguido na região da Amazônia Oriental e, em particular, no estado do Pará. Assim, a hipótese que se levanta é que o planejamento estratégico para o desenvolvimento passou por um processo no qual evoluiu de um planejamento de tipo autorreferencial (inicialmente com códigos autoritários e, nas últimas duas décadas, mantendo a autorreferencialidade comunicativa), ainda que determinado a partir de uma perspectiva orientada ao plano e não ao meio, ou seja, à sociedade.

Como acoplamentos organizacionais intersistêmicos, referimo-nos diretamente às operações comunicativas exercidas pelos sistemas e às possibilidades de produção de informação que, caso sejam entendidas e aceitas pelo sistema receptor, permitam gerar novas dinâmicas que superem as habituais de um plano.

A tese que apresentamos pode ser resumida como um processo de planejamento estratégico e territorial que supera as limitações da autorreferência, para um processo centrado em comunicações intersistêmicas e acoplamentos estruturais entre as instituições e os atores estratégicos que formam parte de plano estratégico.