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Sinopse
A investigação prossegue com levantamento crítico dos projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional desde a década de 1990, identificando forte divergência entre propostas restritivas – que vedam ou limitam práticas como a gestação por substituição e o descarte de embriões – e propostas inclusivas, que garantem acesso universal e regulam práticas controversas como a reprodução post mortem. Observa-se que questões morais, religiosas e técnicas têm dificultado a construção de consenso normativo.
O estudo insere-se em perspectiva comparada, examinando legislações de países como Alemanha, Argentina, Canadá, Espanha,
França, Holanda, Portugal, Reino Unido e Uruguai. O modelo britânico é destacado pela existência de uma autoridade reguladora independente (HFEA), com função de licenciamento e fiscalização das clínicas, enquanto o modelo português se evidencia pela clareza normativa e pela ampla inclusão de beneficiários, incluindo solteiros e casais homoafetivos, e pela regulamentação expressa da gestação de substituição.
A partir desse exame, o autor apresenta uma proposta completa de Projeto de Lei para o Brasil, baseada no modelo português,
mas adaptada ao contexto nacional. O anteprojeto prevê: a) acesso amplo às técnicas de RHA, sem discriminação; b) proibição de práticas como clonagem reprodutiva, quimeras/híbridos e seleção de características não médicas; c) regulamentação da cessão temporária do útero exclusivamente a título gratuito e em hipóteses clínicas de impossibilidade gestacional; d) regras para doação anônima, gratuita e sigilosa de gametas e embriões; e) disciplina da reprodução assistida post mortem, com prazos e requisitos para efeitos sucessórios; f) autorização restrita para pesquisa com embriões excedentários, abandonados ou inviáveis; g) previsão de sanções penais e administrativas específicas; h) integração ao SUS e possibilidade de financiamento público; e i) criação de órgão regulador nacional inspirado no modelo da HFEA.
Por fim, o trabalho sustenta que uma lei federal de RHA é urgente para garantir segurança jurídica, harmonizar normas éticas e sanitárias com a Constituição Federal e proteger tanto os direitos dos beneficiários quanto o interesse superior da criança e a integridade dos embriões. Defende-se que o modelo normativo seja inclusivo, mas contenha salvaguardas éticas e técnicas rigorosas, conjugando a proteção de direitos fundamentais com a responsabilidade bioética.
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9786559295555 |
|---|---|
| Pré venda | Não |
| Peso | 300g |
| Autor para link | BUENO JOSÉ GERALDO ROMANELLO |
| Livro disponível - pronta entrega | Não |
| Dimensões | 2.5 x 16 x 23 |
| Idioma | Português |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número de páginas | 176 |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2025 |
| Código Interno | 1179642 |
| Código de barras | 9786559295555 |
| Acabamento | BROCHURA |
| Autor | BUENO, JOSÉ GERALDO ROMANELLO |
| Editora | ARRAES |
| Sob encomenda | Sim |
