QUANDO AS LUZES SE APAGAM

O amor não é um lugar onde se chega. É a forma como caminhamos.

E quando as luzes se apagam, certas verdades começam a acender-se por dentro.

Três dias depois de um blackout global mergulhar a costa portuguesa na escuridão, o mundo de Josh começa a rachar. A rotina desaparece. As mensagens somem. O barulho da cidade vira um vazio estranho, quase sagrado. E nesse silêncio novo, surgem memórias que ele tentou enterrar e emoções que nunca desligaram.

Lá fora, a costa portuguesa parece um filme distópico com um toque de milagre.
Vela em cada janela. Gente trocando comida por histórias.
A rua cheirando a mar, metal e esperança improvisada.

No meio desse cenário suspenso, Josh cruza com Clara, dona de uma livraria que fala sobre histórias como se fossem mapas para um futuro possível, e Catarina, a ex cuja presença ele nunca conseguiu apagar por completo. Entre encontros sob a lua, conversas baixas em varandas escuras e passos cautelosos por uma cidade renascendo às cegas, ele precisa decidir quem é quando ninguém está olhando. E descobrir que tipo de amor merece ser mantido quando o mundo inteiro fica fora da tomada.

Quando as Luzes se Apagam não fala do fim.
Fala do recomeço que cresce no escuro.
Do coração que insiste.
Da luz que nasce onde menos esperamos.

Para quem gosta de histórias com alma, imagens que ficam na pele e emoções que se movem devagar, como o nascer do sol depois de uma noite longa demais.