QUANDO O TRABALHO É A MELHOR DIVERSÃO

Entender o funcionamento da cabeça de um gênio não é tarefa fácil, mas a jornalista Carol Loomis chega bem perto disto ao selecionar artigos da revista Fortune que mencionam o bilionário Warren Buffett e uma dúzia de outros do próprio punho de Buffett, incluindo trechos de carta aos acionistas da Berkshire Hathaway. Quando o trabalho é a melhor diversão (Editora BestBusiness) reúne quarenta textos reveladores da personalidade e da forma de fazer negócios de um dos homens mais ricos do mundo.Amiga de Buffett há algumas décadas e editora sênior da Fortune, Carol selecionou e acrescentou comentários reveladores sobre suas técnicas de investimento, além de opiniões do sobre gerenciamento, filantropia, políticas públicas e até mesmo a maneira como criar os filhos. Entre os textos que compõe o livro, estão a impressionante previsão que Buffett fez em 2003 da crise de derivativos que derrubou os mercados em 2008; os pensamentos inusitados sobre herança e filantropia, incluindo sua decisão de não deixar sua imensa fortuna aos filhos; e o artigo de Bill Gates, publicado em 1996, sobre as primeiras impressões que o fundador da Microsoft teve de Buffett e como esses dois multimilionários começaram uma duradoura amizade. A parte central do livro, começando com um perfil escrito por Carol Loomis em 1988. O artigo “A história íntima de Warren Buffett” descreve o acréscimo de uma segunda profissão — a de administrador de empresas — à sua profissão original de investidor e, em seguida, como ele transforma a Berkshire Hathaway em uma força imensa na América empresarial. Em 1965, quando Warren a assumiu, a Berkshire era uma fábrica têxtil da Nova Inglaterra — pequena demais para ser incluída na lista das 500 maiores empresas da revista Fortune. Uma outra parte do livro é dedicada exclusivamente à Coca-Cola, da qual a Berkshire Hathaway é uma das acionistas minoritárias.