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Sinopse
Sartre via o racismo não apenas como preconceito individual, mas como um sistema estrutural e histórico vinculado ao colonialismo e ao capitalismo. Em Reflexões Sobre a Questão Judaica, ele argumentou que a opressão (incluindo o racismo) surge de tentativas de validar a própria identidade negando a liberdade dos outros, uma distorção da dialética senhor/escravo de Hegel. Posteriormente, ele estendeu essa análise ao racismo antinegro, enfatizando como a exploração colonial reforçava as hierarquias raciais.
Reflexões Sobre o Racismo reúne dois textos já clássicos do filósofo Jean-Paul Sartre publicados separadamente, na mesma época e sob os efeitos do imediato pós-Segunda Guerra Mundial. Reflexões Sobre a Questão Judaica (1946) aborda do ponto de vista filosófico o antissemitismo, no contexto do pós-Holocausto, propondo uma análise crítica desse tipo de racismo ainda profundamente enraizado no Ocidente. Já “Orfeu Negro” (1948) avalia o movimento da negritude a partir da obra poética de Aimé Césaire e Léopold Senghor, e insere a crítica ao racismo antinegro no horizonte conceitual do existencialismo, em uma articulação entre estética, identidade e luta pela liberdade.
As reflexões de Sartre continuam tanto pertinentes como provocativas e incentivam todo leitor que busca entender contemporaneamente as problemáticas do racismo e das identidades de negros e judeus no Ocidente a lê-lo e interpretá-lo.
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9786555052596 |
|---|---|
| Tradutor para link | GUINSBURG JACO |
| Subtítulo | REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO JUDAICA E ORFEU NEGRO |
| Pré venda | Não |
| Biografia do autor | Jean-Paul Sartre (1905–1980), filósofo existencialista francês, destacou-se também por seu engajamento político contra o colonialismo e o racismo. Influenciado pelo marxismo e pela fenomenologia, tornou-se uma voz crítica da opressão sistêmica, defendendo a liberdade como essência humana. Sua luta antirracista ganhou ímpeto com o apoio aos movimentos anticoloniais. Em 1961, escreveu o prólogo de Os Condenados da Terra, de Frantz Fanon, denunciando a violência colonial como um mecanismo de desumanização. Sartre argumentava que o racismo era um instrumento do colonialismo europeu para justificar a exploração, e defendia a violência revolucionária como resposta legítima à opressão. Recusou o prêmio Nobel de Literatura em 1964, alegando que nenhuma instituição deveria intermediar a relação entre cultura e justiça social. Sua parceria com Simone de Beauvoir também reforçou seu ativismo, incluindo a fundação da revista Les Temps Modernes, voltada aos debates sobre direitos humanos e igualdade. Deixou um legado que une pensamento e militância, inspirando gerações a combater o racismo e a defender radicalmente a liberdade contra todas as formas de opressão. |
| Peso | 264g |
| Autor para link | SARTRE JEAN-PAUL |
| Livro disponível - pronta entrega | Sim |
| Dimensões | 1.6 x 12.5 x 20.5 |
| Idioma | Português |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número de páginas | 200 |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2025 |
| Código Interno | 1156988 |
| Código de barras | 9786555052596 |
| Acabamento | BROCHURA |
| Autor | SARTRE, JEAN-PAUL |
| Editora | PERSPECTIVA |
| Sob encomenda | Não |
| Tradutor | GUINSBURG, JACO |
