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Sinopse
Além da obesidade, o título propõe contribuições para demais dimensões das representações midiáticas da saúde, como as noções de corpo em forma, cirurgia bariátrica, a cultura do fitness e a dismorfia corporal (marcada pela insatisfação obsessiva de uma pessoa com seu próprio corpo). Em orientações de pesquisas e participações em bancas de pós-graduação, os autores percebiam que os estudos das representações em geral - e, particularmente, das representações midiáticas - estavam constantemente associados ou a uma ideia de espelho – ou seja, de uma reflexão sobre a realidade – ou a uma ideia de distorção. “Mas é importante destacar que a representação é, sobretudo, um campo de disputas por poder, inclusive o poder de representar”, pondera Igor.
Dessa forma, os autores alertam que as simplificações causadas por dicotomias como verdadeiro x falso, original x cópia, correto x errado inviabilizam uma agenda de pesquisas que possa analisar o jogo de representações a partir de suas disputas e interesses. Para eles, não existe ser humano sem representação, já que a existência de cada um de nós é marcada por símbolos e pela linguagem. Nesse contexto, Wilson Borges ressalta que, diante da centralidade que a comunicação ocupa nesse processo, é fundamental entendermos o que significa esse estudo das representações. Segundo o autor, são várias as pesquisas que mostram o quanto a comunicação é olhada pela lógica da saúde, mas que é possível ir além nas análises. “O que fazemos nesse trabalho é colocar a comunicação em diálogo com a saúde. Mostramos que a representação midiática sobre a saúde é o nosso foco, mas que a questão da representação transcende o campo da saúde. Ele vai atuar e vai interferir em todas as áreas da vida social”, defende. O corpo no jornal, na TV e no YouTubeEm cinco capítulos, o volume atravessa, de forma acessível e objetiva, diferentes momentos nas análises de representação. No início, eles propõem um “passeio teórico” sobre a noção de representação.
Em seguida, investigam as construções discursivas de identidades e diferenças nas representações midiáticas sobre saúde e doença: o eu e o outro; o nós e o eles. Nos capítulos três, quatro e cinco são apresentadas análises mais específicas em torno das relações entre os discursos de promoção da saúde e as práticas de controle sobre as formas corporais. Entram nessas abordagens diversas mídias: o veículo impresso, os programas de entrevistas e entretenimento de televisão, o YouTube. Entre os espaços analisados estão o jornal O Globo, Encontro com Fátima Bernardes, Programa da Eliana e entrevistas comandadas por Jô Soares, além de EuVejo, canal do YouTube que fala de problemas da relação com o corpo. “O que a gente busca destacar é qual o lugar da mídia na construção de efeitos não só simbólicos da representação, mas também na hierarquia e na definição de fatores e grupos associados a risco. E sobre essa demarcação de fronteiras entre aceitável e inaceitável, o normal e o patológico, o bom e o mau.
Refletimos sobre o papel das várias mídias não só como ferramenta, mas especialmente como palco dos acontecimentos da vida contemporânea”, reflete Igor Sacramento. A origem do livro dialoga com o nascimento do grupo de pesquisa coordenado pelos autores no Icict/Fiocruz: o Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs). Segundo eles, Representações Midiáticas da Saúde é um dos resultados do projeto de pesquisa O Imperativo da Saúde: corpo, estilo de vida e performances de gênero na cultura da mídia (décadas de 1980/2010), que tem como objetivos analisar os processos de representação dos corpos em relação a ideais de saúde, boa forma e bem-estar.
Em 2018, a pesquisa foi contemplada pelo edital universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que auxiliou o desenvolvimento dos estudos.
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9786557080283 |
|---|---|
| Subtítulo | TEMAS EM SAÚDE |
| Pré venda | Não |
| Biografia do autor | Graduado em Comunicação Social, Igor Sacramento é mestre e doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). É pesquisador do Laboratório de Pesquisa em Comunicação e Saúde (Laces) do Icict/Fiocruz, onde é também professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS). É docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ. É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, e coordena, com Wilson Borges, o Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs). É pesquisador do Observatório Saúde na Mídia (Laces/Icict/Fiocruz) e editor científico da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), vinculada ao Icict/Fiocruz. É autor e organizador de diversos livros, incluindo Saúde e Jornalismo: interfaces contemporâneas (coorganizado com Kátia Lerner), publicado pela Editora Fiocruz em 2014. A obra foi finalista do Prêmio Jabuti 2015, na categoria Comunicação. |
| Peso | 175g |
| Autor para link | BORGES WILSON COUTO,SACRAMENTO IGOR |
| Livro disponível - pronta entrega | Sim |
| Dimensões | 18 x 12.5 x 1.1 |
| Idioma | Português |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número de páginas | 180 |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2020 |
| Código Interno | 961734 |
| Código de barras | 9786557080283 |
| Acabamento | BROCHURA |
| Autor | BORGES, WILSON COUTO | SACRAMENTO, IGOR |
| Editora | FIOCRUZ |
| Sob encomenda | Não |
