RIO DE JANEIRO E OS JOGOS OLIMPICOS

O Rio de Janeiro está de pernas pro ar para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Para esta ocasião a Cidade maravilhosa tem realizado uma das maiores transformações urbanas de sua história. É a sétima vez, em 450 anos de existência, que esta metrópole de 12 milhões de habitantes faz sua mutação. Tudo começou muito bem há sete anos, mas em 2012, uma crise política e econômica sem precedentes destruiu todas as certezas. Qual será o legado dos Jogos Olímpicos para a cidade e seus moradores depois de agosto 2016? Esta e outras questões tentam ser respondidas no livro Rio de Janeiro e os Jogos Olímpicos: Uma cidade reinventada. Gostei muito do livro. Aprendi muita coisa, as informações são fáceis de captar, os dados e os depoimentos são interessantes. Acho que pode interessar muita gente no Brasil, que como eu, conhecem o Rio, mas não tem essa visão clara e atualizada da verdadeira situação. Lucien Muñoz, representante da UNESCO no Brasil O Rio de Janeiro explodiu em festa quando recebeu do Comitê Olímpico Internacional a notícia de que sediaria os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul. Tínhamos consciência de que o maior evento esportivo do planeta não poderia ser apenas uma vitrine para a cidade. Tínhamos que aproveitar a oportunidade que se abria para construir o maior legado possível para o Rio. Eduardo Paes, Prefeito de Rio de Janeiro Cada Olimpíada é diferente da anterior principalmente para o legado que fica para a cidade, depois que as luzes dos Jogos se apagam. No caso do Rio de Janeiro, os organizadores conceberam o projeto em um contexto de euforia total em que o Brasil aparecia como a nova potência em ascensão, mas tiveram que executá-lo no meio da crise econômica, social e política cuja gravidade ninguém poderia ter antecipado. Mesmo assim, os XXXIs Jogos Olímpicos vão deixar uma marca significativa para o futuro da vida dos cariocas. Gilbert Felli, assessor especial do COI para a Rio 2016