'Sujeito medieval/moderno' é uma obra cujo discurso é tanto semiótico como histórico; seu foco está na práxis textual e histórica. Haidu defende a tese de que o sujeito moderno foi inventado na Idade Média. Diz que se o indivíduo moderno é medieval,segue-se que a Idade Média é moderna, mais - que a modernidade é medieval, conclusão que perturbará tanto medievalistas como modernistas. Sumário - I - Antes do Estado - O movimento da Paz. Guerra, revolta camponesa e Santo Aleixo. A épica e a paz do rei. Alírica de amor como tecnologia política. Chrétien de Troyes - a novela perspectiva. Marie de France - os lais pós-coloniais. Raoul de Cambrai - vioolência aterrorizadora. II - Governo - A representação no governo do Estado I - Literatura. A representação no governo do Estado II - Mediação. III - In state - Problematizando o sujeito - Rose I. A problematização da identidade - Silence. Sujeito e comunidade - Philippe de Beaumanoir. Ideologias da Subjetividade - Christine de Pizan e Alain Chartier. Amor à venda - o Testamento de solidariedade, de François Villon. Conclusão - O cadinho medieval.