TRAGÉDIA DA RUA DA PRAIA

Tragédia revisitada
O livro, em sua 3ª edição, conta um episódio marcante em setembro de 1911, nas palavras do autor: “Um audacioso assalto assombra Porto Alegre. Quatro estrangeiros misteriosos deixam um rastro de joias, dinheiro e sangue. Uma fuga alucinada pelas ruas do Centro da cidade. A pé, de carruagem, de bonde, na carroça do leiteiro. Gritos e correrias. A polícia no encalço dos quatro foragidos. Os jornalistas perseguem notícias. O pânico tumultua o cotidiano. Um problema para o governo. Um fôlego para a oposição. O crime vai para o centro da disputa política, para as discussões nos cafés. Competição de manchetes. Tropas em prontidão. Prisões em massa. Os anarquistas em alerta. Os judeus relembram pesadelos. História secretas vêm à tona. Cenas cinematográficas. Um filme sobre o crime é produzido em poucos dias. Metade natural, metade ficção. Tiros e takes. Tragédia da Rua da Praia é um caso de polícia. E de cinema”. Com nova capa e vinhetas de Edgar Vasques.

É um exitoso caso no qual o faro de ficcionista
complementa o conhecimento da técnica jornalística.
Tailor Diniz, Revista Aplauso

Uma obra fascinante, uma brilhante mistura
entre romance, reportagem e história.
Pilla Vares, Zero Hora

O ritmo do livro é de leitura policial.
O leitor inicia a leitura e não para mais.
Sergio Rosa, Jornal Oi

Uma reportagem escrita com a linguagem ágil
e a prosa narrativa de um bom romance.
Carlos André Moreira, Zero Hora.

Melhor Romance do Ano
Prêmio O Sul, Nacional e os Livros, 2005

Porto Alegre é pródiga em conservar histórias insólitas ou surpreendentes, escondidas ou esquecidas no tempo, à espreita de quem as conte.
Rafael Guimaraens é jornalista profissional desde 1976. Atuou como repórter, editor e secretário de redação da Cooperativa dos Jornalistas de Porto Alegre (Coojornal). Foi editor de Política do jornal Diário do Sul. Tem uma produção autoral de livros sobre fatos marcantes de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, solidificando sua presença nos setores histórico e cultural.


Jornalista e escritor premiado, Rafael Guimaraens é autor de 20 livros, nos quais trabalha a recuperação de acontecimentos insólitos, esquecidos ou perdidos na memória coletiva. Portanto, filia-se à tradição de contador de histórias, uma das características marcantes da literatura gaúcha. Pratica o que se convencionou chamar de literatura de realidade, que utiliza elementos da ficção para narrar episódios reais.
Entre seus livros de destaque estão:
A dama da lagoa;
O sargento, o marechal e o faquir;
Fim da linha – o crime do bonde;
O espião que aprendeu a ler;
1935;
O incendiário.