TRÊS ILHAS GREGAS, DOZE PARAFUSOS

Priscila Kerche reúne poemas escritos depois de uma viagem da autora para a Grécia. Durante a visita às principais ilhas, a autora sofreu um atropelamento e quebrou uma das mãos. Os poemas foram elaborados depois que ela retornou e, recuperando-se da fratura, voltou a escrever e retomou suas atividades.

As memórias e as intercorrências dessa viagem intensa e repleta de imprevistos deu vazão a poemas que fazem um retrato inspirado e fragmentado. A experiência vem marcada pela contradição de conhecer um país e uma cultura que são referências não apenas literárias mas de civilização, e que entretanto ostentam os dilemas de uma modernidade violenta e reificada.

A autora utiliza imagens entremeadas aos textos (parafusos, radiografia e uma página de cor rosa, com um poema visual). O conjunto pode ser lido como uma obra completa ou como uma coleção de composições que se relacionam.

Três ilhas gregas, doze parafusos é uma publicação produzida na Oficina Quelônio de Plaquetes. Na capa, a composição em tipos móveis foi feita pela própria autora e a impressão tipográfica foi feita por Sílvia Nastari e João Darc Morais.