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Sinopse
Período fértil da cultura e do carnaval carioca, os anos seguintes à abertura política no país são retratados no livro ‘Unidos da democracia – as escolas de samba do Rio de Janeiro e os enredos políticos da Década de 1980’. Ao longo das 539 páginas, a obra traça um amplo e minucioso painel da época, ano a ano, de todos os acontecimentos políticos que, de alguma forma, desaguaram nos 700 metros de pista do Sambódromo, como a anistia; a campanha das Diretas Já; a Assembleia Nacional Constituinte, que resultou na elaboração da Carta Magna de 1988; e as eleições presidenciais de 1989, as primeiras realizadas em 29 anos.
Apesar do recorte histórico, o livro que resulta da tese de pós-doutorado do autor na Universidade de São Paulo (USP), amplia o campo de investigação, passando por suas próprias memórias afetivas; por aspectos teóricos da comunicação; e a produção de sentido por meio da linguagem ritualizada e audiovisual das escolas de samba. São retratados os chamados ‘anos de chumbo’ da ditadura (1964-1979) e também como os enredos políticos da década de 1980 reverberam no atual momento da festa. A apresentação é do jornalista e enredista João Gustavo Melo e o prefácio, do professor doutor Francisco Carlos Palomanes Martinho.
– A ideia do livro é mostrar que as escolas de samba não são apenas organizações para alienar a massa. Elas têm uma intencionalidade política. Cada escolha que elas fazem de enredo têm uma intenção e é uma intencionalidade política. Acho que é o espaço para discutir, debater as condições atuais da vida e, sobretudo, no momento que a gente está vivendo: a perseguição ao que é cultural, a perseguição a ter opinião, a ter participação, a ter engajamento nas questões tão ligadas à cultura, às minorias – avalia Guaral.
O autor destrincha desfiles históricos, fortemente carregados de uma temática social, seja com irreverência e irreverência e nacionalismo, caso da Caprichosos de Pilares, do carnavalesco Luiz Fernando Reis, (‘e Por Falar em Saudade’, de 1985, e ‘Brasil com Z, Não Seremos Jamais ou Seremos?’, de 1986, entre outros), seja colocando o ‘dedo na ferida’, como fazia a São Clemente, que se notabilizou pelos enredos de crítica engajada ao longo daquela década (‘Quem Casa quer Casa’, de 1985, e ‘Capitães de Asfalto’, de 1987, entre outros).
Artistas visionários e transgressores, como o carnavalesco Fernando Pinto (1945-1987), também são retratados pelas suas criações, repletas de críticas com apelo social, caso de ‘Tupinicópolis’, apresentado pela Mocidade Independente de Padre Miguel no Carnaval de 1987. Associada a enredos de exaltação ao regime militar até 1976, a Beija-Flor de Nilópolis tem destaque no livro pelos devaneios críticos de Joãosinho Trinta (1933-2011), que resultaram na sua ousadia maior: ‘Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia (1989), considerado por muitos como o maior desfile da história e que aparece em destaque na capa do livro, ilustrada por Ronnie Foster.
Ficha Técnica
Especificações
| ISBN | 9786588609200 |
|---|---|
| Subtítulo | AS ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO E OS ENREDOS POLÍTICOS DA DÉCADA DE 1980 |
| Pré venda | Não |
| Peso | 972g |
| Autor para link | GUARAL GUILHERME |
| Livro disponível - pronta entrega | Sim |
| Dimensões | 0.3 x 18 x 25 |
| Idioma | Português |
| Tipo item | Livro Nacional |
| Número de páginas | 540 |
| Número da edição | 1ª EDIÇÃO - 2022 |
| Código Interno | 1037024 |
| Código de barras | 9786588609200 |
| Acabamento | BROCHURA |
| Autor | GUARAL, GUILHERME |
| Editora | SOPHIA EDITORA |
| Sob encomenda | Não |
