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    VAN GOGH MUTILADO E SUICIDADO

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    Sinopse

    Escritos em um período de intensa atividade do movimento surrealista, entre as décadas de 1930 e 1950, os textos questionam, por diferentes vias, o estigma psiquiátrico que ainda pesa sobre a imagem do artista. Ao trazerem elementos da psicanálise, antropologia e etnologia, no caso de Bataille, e a verve poética em tom de manifesto antimanicomial em Artaud, os ensaios se complementam e apresentam uma atualidade perturbadora. “Apesar de suas naturezas distintas, ambos os autores veem no pintor um espírito superior, cuja alienação – e não a loucura, vale frisar – se insere entre a genialidade e a insubordinação irrestrita”, destaca Cardoso na apresentação. O ensaio A mutilação sacrificial e a orelha cortada de Van Gogh foi publicado em 1930, ano marcado pela eclosão do Segundo Manifesto do Surrealismo. No texto, Bataille traz uma chave de interpretação original para esse episódio crítico, relacionando-o com o fenômeno do sacrifício. A relação de Van Gogh com a luz solar, a presença dos girassóis em suas pinturas, a convivência e a ruptura com Paul Gauguin são alguns episódios que ganham camadas de significado quando focados pela lente do autor. Van Gogh, o suicidado pela sociedade foi publicado por Artaud em 1947, um ano após seu retorno à Paris e pouco antes de sua morte em 4 de março de 1948 – episódio que completou 75 anos no início deste mês. É uma resposta ao artigo do Dr. Beer que, ao “analisar” a exposição do artista no museu de l’Orangerie, confere a Van Gogh o diagnóstico de “esquizofrenia do tipo degenerado”. Ele próprio diagnosticado como louco e internado em diferentes manicômios franceses, sujeito a tratamento de eletrochoques, Artaud visita a exposição e destila sua indignação neste texto poético que enfatiza a “boa saúde mental” do pintor e a qualidade estética de sua obra, ao mesmo tempo que escancara a política manicomial como invenção de uma sociedade depravada, “para se defender das investigações feitas por algumas inteligências extremamente lúcidas cujas faculdades de adivinhação a incomodavam”. “Van Gogh era uma dessas naturezas dotadas de uma lucidez superior que lhe permitia, em qualquer circunstância, ver mais longe, infinita e perigosamente mais longe do que o real imediato e aparente dos fatos”, escreveu Artaud.
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    Ficha técnica

    Especificações

    ISBN9786587451121
    Pré vendaNão
    Biografia do autorPoeta e dramaturgo, Artaud (1896-1948) foi um dos nomes mais importantes do movimento surrealista. Dirigiu o Bureau de Recherches Surréalistes, tendo publicado no terceiro número da revista La Révolution surréaliste diversas cartas insurgentes dirigidas a instituições e figuras que vão desde o Papa a Adolf Hitler. Acometido por perturbações mentais, passou por diversas internações em manicômios ao longo de sua vida. Dessas internações, resultaram as correspondências com o Dr. Ferdière reunidas em Cartas de Rodez (1946).
    Peso160g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões18.5 x 13.5 x 1
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas112
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2023
    Código Interno1046660
    Código de barras9786587451121
    AcabamentoBROCHURA
    AutorARTAUD, ANTONIN | BATAILLE, GEORGES
    Editora100/CABEÇAS
    Sob encomendaNão
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