A JUSTIÇA SOCIAL EM O CAPITAL

Este livro demonstra abordagens, denúncias e propostas, descritas a seguir:
1. Abordagens teóricas feitas por Marx e Engels, em o Capital, sobre mercadoria, dinheiro, processos de troca, circulação de mercadorias, medidas de valores, mais-valia, salário, e período do trabalho nas fábricas; sobre acumulação, circulação e rotação de capitais; sobre o processo global de produção capitalista; sobre as empresas e o desenvolvimento tecnológico; sobre taxa de lucro, juro e lucro do empresário; sobre variação de preços; sobre capital mercantil e financeiro, crédito, capital fictício e taxa de câmbio; sobre capitais e mercadorias na Bolsa;
2. Denúncias e propostas aos países desenvolvidos, à época, sobre o bem-estar social feitas por Marx e Engels, em O Manifesto Comunista;
3. Denúncias feitas por Marx e Engels, em O Capital, sobre a utilização de mão-de-obra infantil, de adolescentes e de mulheres, com trabalhos impostos por mais de 12 horas diárias, sem condições de higiene, descanso e alimentação adequadas, em detrimento da mão-de-obra adulta; sobre a introdução de leis draconianas contra a indigência nas cidades, em decorrência de uma imensa parte dos adultos não poderem encontrar sustento no trabalho; sobre as crises cíclicas do capitalismo, fomentando o desemprego sistêmico da mão-de-obra e propriciando a pauperização do proletariado; sobre a participação dos bancos nas crises sistêmicas; sobre a apropriação e acumulação de riquezas, por 1% da população (realeza e industriais), na Inglaterra, com o propósito de obtenção de rendas abusivas eternas; sobre a acumulação de capitais sem distribuição de renda aos trabalhadores; sobre as pressões dos pequenos arrendatários de terras para se livrarem da ganância dos donos de terras que cobravam taxas abusivas de rendas fundiárias capitalistas, inviabilizando a produção agrícola; sobre a utilização da mão-de-obra escrava nas colônias; sobre as pressões dos trabalhadores para obterem assento no parlamento de seus países, no início do capitalismo, dominados pela realeza e industriais que legislavam e aplicavam a força do Estado apenas para seus próprios interesses;
4. Abordagens históricas sobre as conquistas de novos mercados para venda de produtos industrializados ingleses; sobre as políticas liberais para preservação e domínio do capital inglês no mundo; sobre as revoluções nas colonias para adquirirem suas independências e início da queda da hegemonia inglesa no mundo; sobre o desenvolvimento do mercado interno nos países desenvolvidos; sobre a pressão dos países desenvolvidos para obrigarem os países periféricos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos, a perpetuarem como meros fornecedores de matérias-primas, em detrimento do bem-estar de sua população; sobre a utilização de uma minoria da população dos países periféricos para atuar politicamente contra o próprio desenvolvimento de seus países, mantendo-os sempre dependentes, pobres, e meros fornecedores de matérias-primas para os países desenvolvidos; sobre a utilização do poder dos grandes conglomerados econômicos e financeiros dos países desenvolvidos para atuarem contra o desenvolvimento dos países periféricos, promovendo golpes de estado para manterem no poder políticos aliados a seus próprios interesses; sobre a utilização de instituições como o FMI e Banco Mundial para serem os únicos financiadores globais, obrigando os países recebedores de recursos a adotarem políticas ortodoxas recessivas em suas economias, com o propósito de continuarem sempre devedores; sobre a utilização da força militar e econômica para dominação das reservas de recursos minerais e energéticos para os conglomerados econômicos e financeiros dos países ricos; sobre a imposição de embargos financeiros e econômicos a países contrários aos interesses hegemônicos dos EUA; e sobre a escalada da financeirização global, em detrimento da produção de produtos.