Um dos imperativos pós pandémicos é a necessidade de uma adaptação mais rápida a novas circunstâncias, que, em muitos casos, não pode ficar circunscrita à equipa de gestão nem a um determinado departamento da empresa. A necessidade de intensificar os esforços para a constituição de equipas multifuncionais, cumprindo objetivos mensuráveis, e estabelecendo processos e culturas que lhes permitam movimentar-se mais rapidamente numa estrutura matricial, que alie a tecnologia e o talento em novas formas colaborativas, sai reforçada. Para as empresas que pretendam adotar um processo contínuo de inovação, este livro apresenta um método que permite conciliar objetivos de gestão e interesses de colaboradores, transformando-os em desafios relativos ao desempenho empresarial. Assim, aborda e explica: - Como pode um quadro da empresa adquirir perícias de facilitação de grupos, - Como avaliar a prontidão da empresa para executar determinados projetos de inovação, - Como, em poucas horas, se conseguem envolver dezenas de colaboradores em mudanças fundamentais para a empresa, - Como se podem otimizar as estruturas matriciais, que permitam conciliar o desenvolvimento contínuo de projetos de inovação com a execução do trabalho de rotina, sem alterar a estrutura funcional. Profundamente ancorado na realidade portuguesa, o modelo proposto neste livro decorre de conceções originais, sucessivamente testadas em empresas até se conseguir um processo suficientemente robusto e capaz de ultrapassar resistências à colaboração. O modelo pode ser aplicado parcialmente, desde o coaching individual ao organizacional, ou no seu todo, acompanhando o ciclo da mudança organizacional. Os aspetos teóricos são ilustrados com exemplos reais