Como se dá a relação entre empregado e empresa? E por que essa dinâmica interfere nos resultados e na reputação de uma companhia? Responder a estas questões é debruçar-se sobre os meandros da Comunicação Interna. Mas, antes disso, é preciso perguntar - existe de fato uma comunicação que possa ser chamada de interna? Para os autores desta obra a resposta é um 'não'. Simplesmente porque nenhuma informação ficará restrita aos seus muros. Isso simplesmente é impossível, porque o público interno é idadão do mundo. A diferença hoje em dia é que a abrangência do discurso de cada emprega-do expandiu, e muito. E para ele não faltam assuntos a serem compartilhados - um e-mail às avessas do chefe; não encontrar o departamento médico que mudou de sala; saber da crise financeira da companhia através dos jornais; não conseguir uma resposta clara quanto ao seu pacote de benefícios; ou mesmo ter o projeto ao qual se dedicou descontinuado pelos entraves burocráticos. Tudo que o empregado vivencia na empresa é, para ele, comunicação. E na soma dos mais diversos fatores é que ele irá elaborar sua percepção (boa ou ruim) sobre o local de trabalho. Acontece que percepção é imagem que ele forma e dissemina a todos os demais públicos.