Depois de escalar o Kilimanjaro, a montanha mais alta da África, percorrer as trilhas do Himalaia, no Nepal e desafiar o Serviço Secreto do Exército da China, no Tibete, Airton Ortiz, autor de Pelos caminhos do Tibete, trocou as alturas pelas altas latitudes e viajou até o gelado Alasca em busca de emoções. Em 'CRUZANDO A ÚLTIMA FRONTEIRA', combinando aventuras com observações e pesquisa sobre a história e os costumes da região, Airton divide com os leitores uma nova e inesquecível viagem em busca de um contato com a natureza, as pessoas e as paisagens de uma das regiões mais selvagens da Terra. Mais um livro da Coleção Viagens Radicais, dedicada a aventuras nos locais mais inóspitos e inexplorados do planeta. O autor, que já viajou por países da Ásia e África, mostra que o Alasca é um lugar singular, onde as tradições, hábitos e costumes formam um "continente" à parte. E foi justamente essa característica que o atraiu na viagem. "Me interesso por culturas que ainda mantêm uma identidade própria, locais onde a vida segue seu próprio ritmo, alheia a globalização tecnológica que caracteriza a maioria dos lugares ao redor do mundo", conta Ortiz. Em 'CRUZANDO A ÚLTIMA FRONTEIRA' a viagem começa pela costa do Alasca, atravessando 2 mil km pelo Pacífico Norte, passando por diversas ilhas, até chegar em Skagway, no continente. Passou também pelo lendário rio Klondike, no território selvagem do Yukon, no norte do Canadá, onde garimpou ouro, e, voltando ao Alasca, conseguiu permissão para acampar dentro do Parque Nacional Denali, uma área selvagem destinada apenas aos aventureiros profissionais. Airton Ortiz só completou a missão quando chegou ao Extremo Norte, na aldeia esquimó de Barrow, às margens do oceano Ártico, 72 graus de latitude Norte. Mas, para atingir seu objetivo, Ortiz experimentou a solidão de todas as formas.