LITIGÂNCIA CLIMÁTICA ECOLOGIZADA

O tema e o problema de indagação do autor foi litigância climática e o direito ecológico, cuja abordagem de enfoque foi na América Latina. Logo de início achei um tema muito amplo, mas ao mesmo tempo de suma importância para o enfoque do Sul Global e, particularmente, considerando que a região latino-americana tem uma biodiversidade ímpar e megadiversa, representativa à nível planetário, considerando especialmente a floresta Amazônica, além de biomas únicos, como o pantanal, o cerrado, a mata atlântica, os bosques mesoamericanos e os ecossistemas andinos. O autor me convenceu da pertinência de seu problema, pois soube lidar com a sua inerente complexidade em sua pesquisa, dentro de uma pluralidade cultural evidente e característica da região. O ponto cerne da sua justificativa foi no sentido de que a América Latina tem um contexto similar na perspectiva ecológica e decolonial. Enfatiza, ainda, Humberto Filpi, que os enfoques das mudanças climáticas na região representam não só similaridades para a sua mitigação e adaptação, mas também, e de forma conjunta, para a manutenção e proteção da biodiversidade e da pluralidade sociocultural que lhe são também peculiares.