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    SEM AMANHÃ

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    Sinopse

    Título e subtítulo desse belíssimo e desconcertante livro de Lucíola Macêdo apostam, talvez, naquele “nosso amplo presente”, de que fala Hans Ulrich Gumbrecht: “Entre os passados que nos engolem e o futuro ameaçador, o presente transformou-se numa dimensão de simultaneidades que se expandem.”

    É bem o que se vai ler por aqui. Anne Sexton, Clarice Lispector, Lacan, Silvia Plath, Maiakóvski, entre outros e outras, são menos citações do que “simultaneidades que se expandem”, em poemas, cartas e fanfics. Por vezes, como o desejo (personagem principal do livro), são apenas (apenas?) embaciados na tela do celular ou no espelho, embaciados na superfície da página.

    Aliás, é mesmo de superfície e superfícies que precisamos falar aqui. Das tocáveis, das intocáveis. Das tocantes. Da grande paixão pela talvez utópica aderência, da palavra na coisa, da pele na pele, do desejo no desejo.

    Já se pensou que o “sentido” estava nas alturas transcendentais. Já se pensou que estava nas profundidades, viscerais ou outras. Mas cresce cada vez mais a suspeita de que é apenas com as superfícies mesmo que podemos contar. Brincando talvez com o Rilke da “Primeira elegia”, Lucíola não hesita em lançar a questão numa história de intensidade desejante e desaparição fantasmática:

    “Tretando de novo com o abissal, anjo?”

    Pouco antes, a poeta já tinha escrito: “que renuncie a toda precaução / quem tomado pelo desencanto / se arroje no inquietante fundo / (se é que há fundo)”

    Superfícies sem fundo, aqui segue tudo flutuando, por membranas epidermes películas

    porosas. Impossível, no mero espaço de uma “orelha”, dar conta de tudo o que Sem amanhã traz de inovador, alegre, potente, triste, coloquial e raro. O mais certo era só escrever que o leitor precisa, sem nem saber que precisa, ler esse livro. Porque sim. E porque, desde a epígrafe, onde se reproduz o tão belo poema de Augusto de Campos sobre os desastres amorosos daquele poeta que se dizia “todo coração”, até as últimas palavra do livro (“Agora escava. Espreme. Esvazia a imensidão”), Sem amanhã não para de emocionar ao mostrar o desejo amoroso insistindo em bater a cabeça contra o muro do sentido, o abissal (escava), o da superfície contra a qual nos esprememos, e o das alturas da imensidão e seu eco de vazios.

    Carlito Azevedo

    Ficha Técnica

    Especificações

    ISBN9786559059027
    Pré vendaNão
    Peso220g
    Autor para link
    Livro disponível - pronta entregaSim
    Dimensões21 x 14 x 1
    IdiomaPortuguês
    Tipo itemLivro Nacional
    Número de páginas120
    Número da edição1ª EDIÇÃO - 2025
    Código Interno1149290
    Código de barras9786559059027
    AcabamentoBROCHURA
    AutorMACÊDO, LUCÍOLA
    Editora7 LETRAS
    Sob encomendaNão

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