Sinopse
O motivo principal da excelência da tradução que Antônio Houaiss fez de Ulisses está, na opinião de Cid Silveira, em sua radicalidade. Entre verter simplesmente as idéias do texto e subverter o idioma para corresponder às invenções do original inglês, Houaiss optou pela última alternativa. E o fez, por vezes, com mais arrojo que seus predecessores (a clássica e bem-cuidada versão francesa de Augusto Morel e Stuart Gilbert, revista por Valery Larbaud e pelo próprio Joyce é, sob esse aspecto, bastante tímida).A grandeza e a autenticidade da obra de Joyce (que chegou a ser tachada, no começo do século, de “bolchevismo literário”) está em sua essência revolucionária, na sua insubmissão aos ditames lingüísticos. É impossível ser fiel ao espírito de Ulisses sem transportar a sua insubordinação lingüística para o idioma ao qual se queira vertê-la. Para Harry Levin, trata-se de “um romance para acabar com todos os romances”. É indispensável conhecer esta obra. Um escritor atual que não tenha lido Joyce é mais ou menos como um físico que ignore Einstein ou um sociólogo que não tenha tomado conhecimento de Marx.
Ficha Técnica
Especificações
ISBN | 9788520000083 |
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Tradutor para link | HOUAISS ANTONIO |
Pré venda | Não |
Peso | 1080g |
Autor para link | JOYCE JAMES |
Livro disponível - pronta entrega | Não |
Dimensões | 21 x 14 x 4.8 |
Idioma | Português |
Tipo item | Livro Nacional |
Número de páginas | 784 |
Número da edição | 12ª EDIÇÃO - 2000 |
Código Interno | 63778 |
Código de barras | 9788520000083 |
Acabamento | BROCHURA |
Autor | JOYCE, JAMES |
Editora | CIVILIZAÇAO BRASILEIRA |
Sob encomenda | Não |
Tradutor | HOUAISS, ANTONIO |